Se você quer se conhecer profundamente,
preste atenção naquilo que você faz
quando está sozinho.
domingo, 22 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Escalada - Equipamentos
Para quem está com pouca grana, isso é tudo o que você vai precisar.
Dicas de qual modelo é o melhor, e macetes para substituir itens mais caros ao decorrer do texto.
EQUIPAMENTOS BÁSICOS (Nível mais simples - sem todo o conforto, mas com TODA segurança):
1. Mosquetão:
Minhas paixões. O item fundamental para sobrevivência. Tenha quantos desses puder. São peças metálicas em formato de elo, construídos com ligas de alumínio ou aço e suportam tensões que variam de 20 até 30 km em média. Um equipamento ESSENCIAL tanto para ancoragem quanto para segurança. É utilizado para toda extensão e funcionamento das cordas.
Por isso, é RESTRITAMENTE NECESSÁRIO ter, pelo menos, 3(TRÊS) desses brinquedinhos em casa. 2 com rosca e 1 sem rosca. Em situações de emergência, provavelmente, eles que salvarão sua vida.Possuem formas gerais diferentes, cada um com sua aplicação específica. Portanto, fique atento quanto às indicações, e compre somente aquele devidamente direcionado ao seu esporte.
Preferência: Mosquetões COM ROSCA.
Para ações de risco, são os mais indicados. Pelo simples fato de que, enroscado, o mosquetão não abrirá inesperadamente. Sendo assim mais seguro. Entretanto, o sem rosca é mais prático para uso de cordas, uma vez que você provavelmente só terá 1 mão disponível para manuseá-lo, enquanto a outra segura a corda. Pense nisso.
Onde usar os 3 mosquetões: Os 2 de gatilho com rosca: Um para a soltilha/auto-seguro, outro para dar segurança ao guia. 1 normal, sem rosca (Em forma de "D"): Para carregar outros equipamentos fundamentais no rack, como o ATC.
2. Capacete. Um item que, com o tempo, vai entender o quanto é útil. Tem a função de proteger contra pedritas soltas que caem sobre a cabeça do escalador, assim como de escorregões que nos levam contra rochas pelo balanço do vento.
3. Cordelete 6mm.
Com uma disponibilidade maior de dinheiro o melhor seria comprar uma soltilha/auto-seguro, mas dá para fazer um Purcell Prusik - igualmente eficaz - com 4m de cordelete de 6mm.
Obs.: Tenha sempre um cordelete na sua mochila. É um material versátil, o "quebra-galho" das cordas. O bom seria ter 10m.
Com 6 metros de cordelete de 6mm, se faz 2 anéis fechados com nó de pescador duplo. Um para ser utilizado como backup para o rapel/escalada, e o outro como "reserva" no rack, estando equipado para eventualidades. E com os 4m restantes, faz-se um auto-seguro. Com essa dica você economiza o dinheiro da soltilha, e de um cordelete 5mm (que as vezes é usado para fazer os anéis. Não sendo necessário comprar se você já tiver um de 6mm).
4. Freios.
São tantos, qual usar? Essa é uma dúvida comum de iniciantes. "Os preços do freio oito e dos outros é muito diferente, eles servem para mesma coisa?" Sim. A grande diferença é que o "oito" apresenta muitas desvantagens nos usos de grandes picos, não suportando quedas maiores que o tipo 2, arrebentando e fazendo o escalador despencar ao chão. Além disso, não traciona bem as cordas em todas as posições, torcendo elas e causando "arrancos" inesperados. Para iniciantes, é uma péssima aquisão.O custo-beneficio não vale a pena (se cair de mais de 2m - o certo é não mais usa-los).
Dentre os freios seguros e que os alpinistas/escaladores mais usam estão os automáticos (ou semi-automáticos): ATC - Que mandou para o "freio oito" para o museu, o ATC Guide, Jaw e Reverso. Pensando em dinheiro eu compraria o FREIO TIPO ATC, É um exelente custo benefício. São baratos e seguros. (O da marca Black Diamond é muito conhecido no meio - então, se puder pagar, compre esse. Você vai usufruir com muita serenidade).
5. Baudrier - A "Cadeirinha"
Essencial para picos mais longos, que necessariamente exige um descanso, seja para
recuperar o folego ou fazer uma parada para beber/comer contemplando a vista.
Em ventos mais fortes, fica a dica de esperar para não perder a altura
conquistada.
Naturalmente compra-se uma baudrier direcionada a isso, entretanto, se você tiver uma corda compatível e resistente em casa, essa é a oportunidade de economizar ainda mais dinheiro!
Veja: Como fazer uma cadeirinha AFL
Dicas de qual modelo é o melhor, e macetes para substituir itens mais caros ao decorrer do texto.
EQUIPAMENTOS BÁSICOS (Nível mais simples - sem todo o conforto, mas com TODA segurança):
1. Mosquetão:
Minhas paixões. O item fundamental para sobrevivência. Tenha quantos desses puder. São peças metálicas em formato de elo, construídos com ligas de alumínio ou aço e suportam tensões que variam de 20 até 30 km em média. Um equipamento ESSENCIAL tanto para ancoragem quanto para segurança. É utilizado para toda extensão e funcionamento das cordas.
Por isso, é RESTRITAMENTE NECESSÁRIO ter, pelo menos, 3(TRÊS) desses brinquedinhos em casa. 2 com rosca e 1 sem rosca. Em situações de emergência, provavelmente, eles que salvarão sua vida.Possuem formas gerais diferentes, cada um com sua aplicação específica. Portanto, fique atento quanto às indicações, e compre somente aquele devidamente direcionado ao seu esporte.
Preferência: Mosquetões COM ROSCA.
Para ações de risco, são os mais indicados. Pelo simples fato de que, enroscado, o mosquetão não abrirá inesperadamente. Sendo assim mais seguro. Entretanto, o sem rosca é mais prático para uso de cordas, uma vez que você provavelmente só terá 1 mão disponível para manuseá-lo, enquanto a outra segura a corda. Pense nisso.
Onde usar os 3 mosquetões: Os 2 de gatilho com rosca: Um para a soltilha/auto-seguro, outro para dar segurança ao guia. 1 normal, sem rosca (Em forma de "D"): Para carregar outros equipamentos fundamentais no rack, como o ATC.
2. Capacete. Um item que, com o tempo, vai entender o quanto é útil. Tem a função de proteger contra pedritas soltas que caem sobre a cabeça do escalador, assim como de escorregões que nos levam contra rochas pelo balanço do vento.
3. Cordelete 6mm.
Com uma disponibilidade maior de dinheiro o melhor seria comprar uma soltilha/auto-seguro, mas dá para fazer um Purcell Prusik - igualmente eficaz - com 4m de cordelete de 6mm.
Obs.: Tenha sempre um cordelete na sua mochila. É um material versátil, o "quebra-galho" das cordas. O bom seria ter 10m.
Com 6 metros de cordelete de 6mm, se faz 2 anéis fechados com nó de pescador duplo. Um para ser utilizado como backup para o rapel/escalada, e o outro como "reserva" no rack, estando equipado para eventualidades. E com os 4m restantes, faz-se um auto-seguro. Com essa dica você economiza o dinheiro da soltilha, e de um cordelete 5mm (que as vezes é usado para fazer os anéis. Não sendo necessário comprar se você já tiver um de 6mm).
4. Freios.
São tantos, qual usar? Essa é uma dúvida comum de iniciantes. "Os preços do freio oito e dos outros é muito diferente, eles servem para mesma coisa?" Sim. A grande diferença é que o "oito" apresenta muitas desvantagens nos usos de grandes picos, não suportando quedas maiores que o tipo 2, arrebentando e fazendo o escalador despencar ao chão. Além disso, não traciona bem as cordas em todas as posições, torcendo elas e causando "arrancos" inesperados. Para iniciantes, é uma péssima aquisão.O custo-beneficio não vale a pena (se cair de mais de 2m - o certo é não mais usa-los).
Dentre os freios seguros e que os alpinistas/escaladores mais usam estão os automáticos (ou semi-automáticos): ATC - Que mandou para o "freio oito" para o museu, o ATC Guide, Jaw e Reverso. Pensando em dinheiro eu compraria o FREIO TIPO ATC, É um exelente custo benefício. São baratos e seguros. (O da marca Black Diamond é muito conhecido no meio - então, se puder pagar, compre esse. Você vai usufruir com muita serenidade).
5. Baudrier - A "Cadeirinha"

Naturalmente compra-se uma baudrier direcionada a isso, entretanto, se você tiver uma corda compatível e resistente em casa, essa é a oportunidade de economizar ainda mais dinheiro!
Veja: Como fazer uma cadeirinha AFL
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
Uma dose de controle...
Controle.
Tudo é questão de controle.
Toda ditadura tem uma obsessão.
E é isso.
Na Roma Antiga, davam pão e circo para as pessoas.
Entretiam o povo com "diversão burguesa", exacerbadamente.
Hoje, novas ditaduras usam outras estratégias para controlar ideias.
Baixam o nível da educação, a crítica,
Limitam a cultura, a informação.
Censuram qualquer meio de autoexpressão, individual ou coletivo,
em especial o "jornalismo livre".
E é importante lembrar... este é um padrão que se repete na história;
e História, com 'H' - porque nem o maiúsculo pôde livrar-se...
Tudo é questão de controle.
Toda ditadura tem uma obsessão.
E é isso.
Na Roma Antiga, davam pão e circo para as pessoas.
Entretiam o povo com "diversão burguesa", exacerbadamente.
Hoje, novas ditaduras usam outras estratégias para controlar ideias.
Baixam o nível da educação, a crítica,
Limitam a cultura, a informação.
Censuram qualquer meio de autoexpressão, individual ou coletivo,
em especial o "jornalismo livre".
E é importante lembrar... este é um padrão que se repete na história;
e História, com 'H' - porque nem o maiúsculo pôde livrar-se...
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Rebubine
Muitos dos já um dia espelhos e os do Cazuza morreram por overdose.
Não necessariamente porque a droga malhada se encarregou do ponto final,
mas porque a droga de vida que se levava tornou-se insustentavel para muito deles.
São os "barulhentos da nação" que entraram em rota de colisão com o horror dos dias e que, se ainda estivessem por aqui, comprariam muito barulho por nada.
São tempos de nada, ocos como a geração selfie-ursinho de pelucia,
tempos vazios sem voz para os barulhentos que - há controvérsias -
trouxeram uma bomba pela arte ao mundo.
Não necessariamente porque a droga malhada se encarregou do ponto final,
mas porque a droga de vida que se levava tornou-se insustentavel para muito deles.
São os "barulhentos da nação" que entraram em rota de colisão com o horror dos dias e que, se ainda estivessem por aqui, comprariam muito barulho por nada.
São tempos de nada, ocos como a geração selfie-ursinho de pelucia,
tempos vazios sem voz para os barulhentos que - há controvérsias -
trouxeram uma bomba pela arte ao mundo.
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